Perguntas & Respostas para eletrificar o seu condomínio

May 25, 2024

Saiba tudo para eletrificar o seu condomínio!


PERGUNTAS & RESPOSTAS



Estratégia e Planejamento – 

Eletrificação de vagas em condomínios residenciais verticais


Elencamos algumas perguntas e respostas para facilitar no entendimento


1 - 

PERGUNTA: Podemos ter vagas elétricas rotativas / compartilhadas entre os condôminos?


RESPOSTA:
Não recomendamos, uma vez que o público residencial carregará o seu veículo a noite, e assim ficará inviável a troca de carregamento durante a madrugada. Como a maioria dos veículos possuem trava enquanto carregam, a remoção não é possível e em alguns casos não é possível outra pessoa saber se já carregou ou não.


2 - 

PERGUNTA: Posso puxar uma tomada do quadro de energia do meu apartamento para ligar em minha vaga?


RESPOSTA:
  Não recomendamos, pois o quadro do seu apartamento foi dimensionado para uma quantidade x de energia e caso os moradores comecem a puxar energia dos seus quadros poderão sobrecarregar a rede elétrica  e derrubar a energia do prédio inteiro e trazer riscos desnecessários.



3 – 

PERGUNTA: Como será a cobrança da energia gasta por cada veículo?


RESPOSTA:
O recomendável é que cada tomada disponível em cada vaga tenha um medidor individual, igual existe em cada apartamento. Assim, todo mês a administradora fará a medição e cobrará somente o consumo. O Recomendável é que estejam todas de preferência perto do quadro de distribuição de tomadas dos carros elétricos para facilitar a leitura caso não seja automatizado o envio das informações.


4 – 

PERGUNTA: É necessário cada tomada de cada vaga elétrica possuírem um carregador de parede tipo Wallbox?


RESPOSTA:
Não. Uma vez que os carros já vêm com carregadores portáteis. Assim você reduz custo e evita manutenção, porém também é possível o uso caso o usuário queira.


5 – 

PERGUNTA: É necessário fazer seguro para o condomínio devido a eletrificação das vagas?


RESPOSTA:
Normalmente as seguradoras já cobram dentro do valor as instalações elétricas e se feito dentro dos padrões ABNT não terá problemas. Na maioria dos casos não é necessário a contratação excedente. Porém para garantir, recomendamos  consultar a sua seguradora. 


6 – 

PERGUNTA: Preciso informar as vagas a serem eletrificadas?


RESPOSTA:
Para efeito de laudo de viabilidade não, porém para implantação do projeto sim, pois baseados nestas informações terá um custo mais real em relação às distâncias que serão percorridas por cada cabo. 


7 – 

PERGUNTA: Como normalmente é feito o rateio do custo das instalações nos condomínios?


RESPOSTA:
Normalmente os interessados por eletrificar as vagas pagam o custo comum, normalmente quadro de distribuição com balancer e ligação com a cabine primária. Depois cada um paga o custo individual de puxar o cabo/tomada do quadro de distribuição até a sua vaga com eletrocalha, caso seja necessário. 


8 – 

PERGUNTA: Em casos de as vagas não serem fixas e terem sorteios de tempos em tempos, qual a recomendação?


RESPOSTA:
Caso o condomínio não faça o investimento em todas as vagas simultaneamente, e o que acaba os interessados rateando o custo de instalação, é recomendável que cada morador que possua vaga elétrica mude a sua tomada arcando com os custos de mudança quando vencido o período e acabe trocando de vaga. 

9 – 

PERGUNTA: O condomínio pode cobrar por uso da vaga elétrica?


RESPOSTA:
Não, conforme a legislação do condomínio uma vez que normalmente o condômino é dono da vaga, ou seja, ela é parte integrante do imóvel, assim sendo, deverá ser repassado somente o custo real de uso da energia para que seja pago.

10 – 

PERGUNTA: Pode-se instalar um carregador em cada vaga puxando diretamente de um quadro de energia?


RESPOSTA:
Não. Pois assim você não terá controle e limite de capacidade de uso. A recomendação é que se tenha uma balancer / equipamento que faça a gestão de demanda neste seu quadro ou ele seja o próprio balancer para garantir que não puxará mais energia do que é suportado pela cabine primária e de acordo com o laudo de viabilidade para cada condomínio..


11 – 

PERGUNTA: Faz sentido eletrificar todas as vagas mesmo não tendo uso?


RESPOSTA:
Não recomendamos, uma vez que é bem provável que todas as vagas não serão usadas, a não ser que o condomínio seja pequeno, tenha poucas vagas e capacidade de energia sobrando. Para condomínios com bastante vagas é recomendável que vá instalando conforme demanda.


12 – 

PERGUNTA: É necessário instalar um sistema de gestão de demanda / balancer?


RESPOSTA:
Na maioria dos casos sim, uma vez que dará capacidade de compartilhamento da energia sem exceder o limite estabelecido de capacidade da cabine primária. Em caso de excesso, isso não passará do balancer e o que mudará será o tempo de carga dos veículos garantindo a integridade da cabine primária e sistema elétrico do condomínio..

13 – 

PERGUNTA: Em relação as regras das eletrificações das vagas, qual a recomendação?


RESPOSTA:
A recomendação é que qualquer regra definida seja incluída no regulamento interno do condomínio garantindo que não existirá problemas futuramente.

14 – 

PERGUNTA: Caso o condomínio não tenha capacidade para eletrificar todas as vagas existentes, qual a recomendação?


RESPOSTA:
A recomendação é que faça até a capacidade atual da cabine primária e atenda as necessidades atuais. Pois caso venham solicitar aumento de demanda a concessionária de energia e a demanda ainda não exista, ela não liberará por questões de alocação sem necessidade e sobrecarga da rede. Assim, neste caso, fazendo uma analogia, funcionaria como uma avenida que tem inúmeros terrenos e a prefeitura só re-capacitará a avenida quando começar a subir muitos prédios e ela começar a ficar congestionada. Recomendamos ainda que, quando chegar próximo a 70% de capacidade, o condomínio solicite um projeto de ampliação de entrada de energia, lembrando que normalmente este custo será rateado entre todos os moradores.


15 – 

PERGUNTA: Qualquer eletricista pode implantar vagas elétricas?


RESPOSTA:
Por não ser uma simples instalação de tomadas, recomendamos que empresas especializadas principalmente nos conceitos de balanceamento de cargas e capacidade de cabine primária façam a instalação / manutenção garantindo o bom funcionamento do sistema.



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Fonte: iCarros https://www.icarros.com.br/noticias/geral/ev,-bev,-phev,-hev-o-que-dizem-as-siglas-nos-eletricos-/28738.html#:~:text=BEV%20%E2%80%93%20de%20%E2%80%9CBatery%20Electric%20Vehicle,%E2%80%9D%2C%20ou%20ve%C 3 %ADculo%20el%C3%A9trico%20h%C3%ADbrido.&text=PHEV%20%E2%80%93%20de%20%E2%80%9CPlug%2Din,letra%2C%20%E2%80%9Cconect%C3%A1vel%E2%80%9D ). EV – de “Electric Vehicle”, ou veículo elétrico. Há quem use a sigla para definir todo e qualquer carro que utilize eletricidade para se mover – seja ele híbrido ou puramente elétrico. Por definição, porém, a sigla indica que o carro é movido somente por um ou mais motores elétricos, alimentados exclusivamente por baterias. Modelos assim precisam ser recarregados em tomadas – que podem ser comuns ou especiais. Dependendo do tipo de corrente elétrica fornecida por essa tomada, a carga (parcial ou total) pode demorar mais ou menos. Esse tipo de carro não emite nenhum gás poluente. BEV – de “Batery Electric Vehicle”, ou veículo elétrico a bateria – o mesmo que EV . HEV – de “Hybrid Electric Vehicle”, ou veículo elétrico híbrido. O Toyota Prius, primeiro automóvel da chamada era da eletrificação a chegar ao mercado em larga escala (na virada do século) utilizava – e ainda utiliza – esse sistema, no qual convivem dois tipos de motor. Um a combustão, geralmente de maior potência, e outro (ou outros) elétricos, funcionando de forma escalonada ou combinada. Em velocidades mais baixas e por distância mais curtas, o carro pode funcionar no modo apenas elétrico. Quando há necessidade de maior potência ou em trajetos mais longos, o “colega” a combustível é ligado (geralmente de forma automática) para somar potência ou, dependendo do caso, assumir completamente a propulsão do veículo. Além de uma expressiva redução no consumo de combustível, claro, esse tipo de automóvel emite uma quantidade consideravelmente menor de gases poluentes, especialmente quando usado em ciclo urbano. O motor a combustão também funciona recarregando as baterias – que não podem ser reabastecidas de outro modo. E, em praticamente todos os modelos híbridos atuais, há ainda sofisticados sistemas de recuperação, que aproveitam a energia gerada em frenagens e “banguelas” (aqueles períodos em que o carro corre solto) para recarregar, também. PHEV – de “Plug-in Hybrid Electric Vehicle”, ou veículo elétrico híbrido recarregável (ou, ao pé da letra, “conectável”). Este é um tipo mais versátil de carro híbrido, que combina os recursos e possibilidades de um “puro elétrico” (EV) com as de um híbrido comum (HEV). Nele também estão os dois tipos de motor, que podem funcionar alternadamente ou de forma combinada – “somando esforços” em prol de um melhor desempenho. Além disso, podem ser conectados a uma tomada para recarregar suas baterias. Ou seja, na prática, esses híbridos plug-in, quando usados em percursos curtos (de em média, entre 40 e 50 km), funcionam como carros puramente elétricos. E, na estrada – ou outros trajetos maiores – podem operar como carros a combustão normal. Normalmente, também incorporam sistemas de recuperação de energia. Tal como o híbrido “comum”, o PHEV oferece maior economia de combustível e baixas emissões de gases poluentes como principais vantagens. FCEV – de “Fuel Cell Electric Vehicles”, ou veículos elétricos movidos por célula de combustível. Aqui o carro utiliza hidrogênio líquido pressurizado que, combinado ao ar, gera a eletricidade necessária para mover seus motores elétricos. Diferentemente dos demais modelos eletrificados, o FCEV não precisa de um grande e pesado conjunto de baterias para funcionar. Tal como um veículo a combustão, ele leva seu suprimento de combustível em um tanque, que é abastecido, em poucos minutos, em postos de serviço espalhados por ruas e estradas. O hidrogênio líquido é obtido por meio da eletrólise - processo que tem como ingredientes a eletricidade e a água. Tal como os modelos EV, ele não emite nenhum gás poluente (de seu escapamento, sai apenas vapor d’água, em pequena quantidade). Embora ainda não tenham chegado ao Brasil, já são relativamente comuns no Japão e nos EUA.
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